Prevalence of musculoskeletal pain in body segments in Judo and Jiu-jitsu athletes / Prevalência de dor musculoesquelética nos segmentos corporais em atletas de Judô e Jiu-jitsu

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: A notable gap persists in understanding the prevalence of pain and musculoskeletal injuries in combat sports. This study offers a comprehensive exploration of the most affected anatomical regions. Such an investigation is pivotal for refining clinical strategies involving preventive measures and physiotherapeutic interventions. METHODS: This is a cross-sectional observational study. Individuals aged 18 years or over, combat sport modalities practitioners, of both genders, and capable of answering the questionnaire were included. Data were analyzed using descriptive statistics and the Chi-square test. RESULTS: The final sample consisted of 71 athletes. Female athletes practiced 12.65% Judo and 21.51% practiced Jiu-jitsu, while 26.58% of male athletes practiced Judo and 39.24% Jiu-jitsu. The mean age was 31.14±11.75 years, and body mass index of 27.69 kg/m2 (±5.31). The average time of practice was 8±10.59 years. The regions most affected by pain in the last 12 months were the lumbar spine (90%), knees (90%) and wrists/ hands (60%). Female Judo presented a significant index of pain in the last 12 months in the upper limbs, and the neck was the region identified as most responsible for limiting activities. In the last 7 days, the thoracic and lumbar spine regions were more significant. In female Jiu-jitsu, in the 12-month and 7-day analyses, the ankle/foot were the most affected regions when compared to the male gender, and the knees were identified as most responsible for limiting activities. CONCLUSION: A comprehensive description of the main regions affected by musculoskeletal disorders and pain is of fundamental importance for the development of prevention and physiotherapeutic treatment strategies.

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Persiste uma lacuna notável na compreensão da prevalência da dor e das lesões musculoesqueléticas nos esportes de combate. Este estudo oferece uma exploração abrangente das regiões anatômicas mais afetadas. Tal investigação é fundamental para refinar estratégias clínicas envolvendo medidas preventivas e intervenções fisioterapêuticas. MÉTODOS: Estudo observacional transversal. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, praticantes de modalidades esportivas de combate, de ambos os sexos e capazes de responder ao questionário. Os dados foram analisados por estatística descritiva e o teste Qui-quadrado. RESULTADOS: A amostra final foi composta por 71 atletas. Das atletas do sexo feminino, 12,65% praticavam Judô e 21,51% praticavam Jiu-jitsu, enquanto 26,58% do sexo masculino praticavam Judô e 39,24% Jiu-jitsu. A média de idade foi de 31,14±11,75 anos, e índice de massa corporal de 27,69 kg/ m2 (±5,31). O tempo médio de prática foi de 8±10,59 anos. As regiões mais afetadas pela dor nos últimos 12 meses foram coluna lombar (90%), joelhos (90%) e punhos/mãos (60%). O Judô feminino apresentou índice significativo de dor nos últimos 12 meses em membros superiores, sendo o pescoço identificado como o maior responsável pela limitação das atividades. Nos últimos 7 dias, colunas torácica e lombar foram mais significativas. No Jiu-jitsu feminino, em 12 meses e 7 dias, tornozelo/pé foram mais afetados quando comparado ao masculino, e os joelhos foram os maiores responsáveis pela limitação das atividades. CONCLUSÃO: Uma descrição abrangente das principais regiões afetadas por dor e lesões musculoesqueléticas é de fundamental importância no desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento fisioterapêutico.

Exercício com intensidade autosselecionada para idosos: implicações do afeto em aulas comunitárias / Self-selected intensity exercise for the elderly: implications of affect in community classes

A prescrição da intensidade do exercício de forma autosselecionada em função de maior afeto positivo é uma estratégia utilizada para promover aderência da população na prática de exercícios. Entre-tanto, ainda não foram investigadas as implicações que essa estratégia pode gerar na valência afetiva de idosos em ambientes não laboratoriais e em aulas em grupos. O objetivo desse estudo foi analisar se o exercício com intensidade autosselecionada realizado em grupos de idosos pode influenciar na valência afetiva. A amostra foi composta por 176 idosos, sendo 42 homens, com média de idade 70,70 ± 10,10 anos e 134 mulheres, com média de idade 71,00 ± 6,60 anos. Os idosos vinculados a um centro comunitário reportaram a valência afetiva e percepção subjetiva de esforço após uma caminhada de 30 minutos com intensidade autosselecionada. Os participantes foram alocados em três grupos segundo os tercis de percepção subjetiva de esforço: grupo com baixa (GBPE), média (GMPE) e alta (GAPE) percepção de esforço. Foi identificado que todos grupos se diferenciam entre si na valência afetiva [c² (2) = 50,860; p < 0,05]. A magnitude das diferenças pelo tamanho de efeito foi moderada na análise global (*ES = 0,331) e entre GBPE e GAPE (ES = 0,329). Conclui-se existe uma implicação negativa na valência afetiva em exercício com autosseleção da intensidade rea-lizados por idosos em grupos comunitários, possivelmente causado por fatores psicossociais capazes de influenciar na variabilidade de respostas perceptivas

The self-selected exercise intensity prescription due to greater positive affect is a strategy used to promote adherence of the population to exercise. However, the implications that this strategy may have on the affective valence of the elderly in non-laboratory environments and in group classes have not still investigated. The purpose of this study was to analyze whether self-selected intensity exercise performed in elderly groups can influence affective valence. The sample consisted of 176 elderly, 42 men, with a mean age of 70.70 ± 10.10 years and 134 women, with a mean age of 71.00 ± 6.60 years. The elderly linked to a community center reported affective valence and rating perceived exertion after a 30-minute walk with self-selected intensity. Participants were allocated to three groups according to the terciles of rating perceived exertion: group with low (GBPE), medium (GMPE) and high (GAPE) perceived exertion. It was identified that all groups differ in affective valence [c² (2) = 50,860; p <0.05]. The magnitude of the differences by effect size was moderate in the overall analysis (*ES = 0.331) and between GBPE and GAPE (ES = 0.329). In conclusion, there is a negative implication in affective valence in self-selected exercise intensity performed by the elderly in community groups, possibly caused by psychosocial factors capable of influencing the variability of perceptual responses

Psychophysiological responses of music on physical performance: a critical review / Respostas psicofisiológicas da música no desempenho físico: uma revisão crítica

Music can be considered as an ergogenic aid of psychological nature. Currently, athletes of different training status regularly use music as an ergogenic aid to improve performance in different exercise models in their training sessions. In order to understand the effect of music on psychophysiological responses to physical exercise, a music-oriented search was performed on the Pubmed and Web of Science databases to select relevant articles to this theme, thus enabling to present a critical review to explain the three main suggested ergogenic mechanisms of music: 1) Music and perceptive responses during exercise; 2) Influence of music on exercise in different intensities; 3) Action of music on the central nervous system. One of the reasons to listening to music during training sessions is the strong motivational factor during the practice of physical activity. Studies have pointed out benefits such as an improved mood, excitatory control, reduced subjective perception of effort, increased motivation and improved physical performance. In this sense, although the real mechanisms that lead music to be considered as an ergogenic aid to improve performance remain unknown, music seems to have important effects on psychological responses generated in the central nervous system, thus acting as a stimulating agent for the release of excitatory neurotransmitters such as serotonin and endorphin. On the other hand, according to the theory of parallel processing / dissociation, the main mechanism of music to improve physical performance is the increased dissociative thoughts to exercise, thereby reducing perceptual responses processed through the brain that result in increased positive emotional responses to exercise....(AU)

A música pode ser considerada como um recurso ergogênico de natureza psicológica. Atualmente, atletas de diferentes níveis de treinamento utilizam a música como um recurso ergogênico em suas sessões de treinamento em diferentes modelos de exercício para melhorar o desempenho. Para entender o efeito da música nas respostas psicofisiológicas no desempenho físico foi realizada uma busca intencional nas bases de dados 'Pubmed' e 'Web of Science' de artigos relevantes ao tema, desse modo, a presente revisão foi conduzida de maneira crítica para explanar os principais mecanismos sugeridos para a ação ergogênica da música em 3 tópicos: 1) Músicas e respostas perceptivas durante o exercício; 2) Influência da música sobre o exercício em diferentes intensidades; 3) Ação da música sobre o sistema nervoso central. Um dos motivos da utilização da música durante as sessões de treinamento é o forte fator motivacional durante a prática da atividade física. Estudos apontam alguns benefícios como a melhora do humor, controle excitatório, redução da percepção subjetiva de esforço, aumento da motivação e melhora do desempenho físico. Nesse sentido, embora os reais mecanismos que levam a música a ser considerada um recurso ergogênico ainda permanecem desconhecidos, a música parece ter importantes efeitos sobre as respostas psicológicas geradas no sistema nervoso central, atuando como um agente estimulante para a liberação de neurotransmissores excitatórios como a serotonina e endorfina. Por outro lado, de acordo com a teoria do processamento paralelo/dissociação, o principal mecanismo da música sobre o desempenho físico é o aumento da dissociação durante o exercício, reduzindo as respostas perceptivas processadas no cérebro, com a resultante do aumento de respostas emocionais positivas ao longo da tarefa....(AU)

Physical education class can improve acute inhibitory control in elementary school students

Abstract Aim: The aim of the study was to analyze the impact of a based-team sports physical education class on inhibitory control of elementary school children. Methods: Were selected 29 elementary school students (13 boys and 16 girls; 10.7 ± 0.7 years old; 43.2 ± 8.2 kg weight; 147 ± 5 cm height). Participants were submitted to a 50-minute sports-based physical education class performed at moderate intensity. Inhibitory control was measured before and immediately after the end of the physical education class by the Stroop Test. Results: Results indicate that the variables derived from Stroop Test performance overall reaction time were significantly reduced after the physical education class (p < 0.05). Conclusion: These results suggest that a 50-minute sports-based physical education class performed at moderate intensity elicited a significant improvement on the inhibitory control elementary school students.